terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Jon Gomm e o desafio 2016.

Olá pessoal.
Hoje, Jon Gomm - músico conhecido pela música Passionflower - propôs um desafio em sua página que achei literalmente fantástico:



New Year's Resolution suggestion for musicians: Learn one new scale and write a tune with it.

A scale is a precise sound, like a very distinct colour you can use to create a specific mood. Maybe songs come first, but maybe sometimes scales come first. Did Van Gogh decide to paint some sunflowers, then find that yellow? Or did he make that incredible yellow, *then* find a use for it?

95% of pop music uses one scale (the Major scale, or its twin the Relative Minor scale). So if you’re wondering why lots of music sounds kinda similar, that’s part of the reason.

Some people think music theory is not worth the effort to learn. So here's some perspective.

Right now I’m writing a song using the Phrygian Dominant scale, which evolved in the Middle East, and came to define the the sounds of both flamenco music and some Arabic and Persian styles. The notes of this scale are placed so they pull and push really tensely against each other, creating epic emotional drama. The Dorian mode, on the other hand, originated thousands of years ago in ancient Greece: Dorian is the warm, placid melancholia of The Beatles’ Eleanor Rigby, or Miles Davis’ So What. I wrote Passionflower using Lydian - popular in Indian classical music - which has an ethereal quality.

And if you want to use one of these amazing sounds which took entire cultures generations to develop, you can google and learn the scale in FIVE MINUTES. Five freakin' minutes.

Do it.


Então, proponho o mesmo desafio dentro da nossa área de atuação. Vamos pensar fora da caixinha do nosso baralho favorito. 
Em 2016, vamos aprender a ler, manipular e divinar com um baralho novo.
Desenvolver novas sinapses. Ver o devir com um novo olhar. 
Aprimorar a técnica com um vocabulário diferenciado.


E ouvir mais Jon Gomm porque... Porque é maravilhoso. 

Topa o desafio?

Abraços a todos.

4 comentários:

  1. Irritante, seu convite. Porque não dá pra dizer não, mas nem por isso é confortável. Meu ASC Touro tá batendo casco no chão - ele detesta mudanças. Mas eu vou tentar achar algum que me interesse. Porque eu sou tinhosa. E irritável. :)

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  2. A ideia é, de fato, NÃO ser confortável :)
    Aprender um baralho é como aprender um idioma - muito chato no começo, a gente fica lembrando que sabe falar melhor em outra língua; mas quando as frases começam a se formar e os resultados a vir, percebemos o quanto valeu a pena.

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  3. concordo, não é confortável, mas eu me propus a este desafio em Dezembro passado, ao comprar um deck que por muitos anos eu admirei , admirei e agora estou assim, tentando compreender sua linguagem. O meu é o deck Taro dos Orisas, Eneida. Está sendo muito gostoso entrar neste universo que já faz parte da minha vida, mas pela ótica do taro.
    Grande Abraço!

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    1. Eu tô acompanhando suas postagens e gostando muito. Que bacana que você se achou nele! Eu o acho muito bonito também.

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Quando um monólogo se torna diálogo...